Com as palavras "homens de pequena
fé" Jesus apresenta um resumo do argumento com o qual vinha trabalhando
desde Mateus 6:25. A conclusão de Seu detalhado argumento sobre aves e flores é
que Seus ouvintes não haviam tirado as deduções óbvias do mundo criado ao redor
deles. Em conseqüência disso, faltava-lhes fé: eles possuíam "pequena
fé".
Note que Jesus não disse que eles não
tinham fé. Eles possuíam alguma fé. As pessoas a quem Jesus Se dirige no Sermão
do Monte são crentes. As bem-aventuranças são uma realidade na vida delas. A
mensagem destina-se aos humildes de espírito, aos que choram por causa de seu
senso de culpa, aos que se consideram perdidos e desamparados e que sentem fome
e sede de verdadeira justiça. Seus ouvintes são os que amam a Deus como a um
Pai.
O problema deles não é a ausência de
fé, mas o possuir "pequena fé". Ou seja, a fé deles é inadequada; é
imatura. É uma fé insuficiente. A expressão "pequena fé" é empregada
cinco vezes nos Evangelhos, e todas as vezes é usada com relação aos discípulos.
Eles possuíam fé, mas essa fé era insuficiente.
O que é "pequena fé"? Alguns
têm sugerido, levando-se em conta o contexto aqui em Mateus 6:30 e em outros
lugares, que essa "pequena fé" é uma fé que aceita o fato de Jesus
ser o Salvador dos pecados, mas não consegue ser aplicada em outros aspectos da
vida. Essas pessoas possuem fé salvadora, mas param nisso. A fé delas não se
estende até as ocupações da vida diária. Elas não conseguem entender o fato de
que Deus tem interesse em todos os setores da nossa vida. Não conseguem
reconhecer que, em virtude do interesse de Deus em todos os aspectos da nossa
vida, não temos necessidade de preocupar-nos. A "pequena fé" não
entende que Deus está conosco tanto no lugar de trabalho quanto no lugar de adoração.
Fonte: www.tele-fe.com.br
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